Sólido
Esfinge insólita
Que solitariamente
Questiona aqueles
Que desavisados chegam
Sem fazer perguntas
No meio do deserto escaldante
Sob a lua que é o sol do meio-dia
Um desavisado trêmulo
Não sabe dar respostas
A Quimera abre sua boca
Expõe as garras
Vocifera
E bebe o homem indefeso
De canudinho